Caso Liderança da Escola de Formação de Executivos, solicitado por Procuradoria Militar de Justiça

Cumprimentos, Ilustres corregedores!

Antes de adentrarmos na análise do caso em tela, é de extrema importância compreender a complexidade inerente à gestão da Companhia da Escola de Formação de Executivos, especialmente quando comparada com outras companhias. Esta companhia enfrenta desafios culturais significativos, os quais se manifestam por meio de uma taxa reduzida de admissões e um preconceito por parte de alguns militares, comprometendo, assim, seu valor como um ambiente para o avanço de carreiras destacadas dentro da Polícia RCC.

No entanto, é crucial reconhecer que a missão de liderar essa companhia vai além dessas adversidades e cabe à liderança redefinir a percepção que muitos têm a respeito dela, demonstrando que é um ambiente acolhedor e propício para o desenvolvimento dos mais talentosos policiais da RCC. Nesse sentido, os líderes devem empenhar-se intensamente em desmistificar essa visão limitada, enfatizando que a Companhia da Escola de Formação de Executivos não apenas proporciona oportunidades, mas também serve como um cenário para que os membros se sobressaiam, seja por meio de estratégias bem planejadas, uma comunicação eficiente e/ou um compromisso contínuo com a busca pela excelência. Atingindo esse objetivo, a companhia irá superar o estigma e forjar uma nova identidade, sendo mais valorizada para aqueles que desejam alcançar posições mais altas na hierarquia da Polícia RCC.

De fato, como mencionado anteriormente, é evidente que a liderança da Companhia da Escola de Formação de Executivos enfrenta um desafio duplo em comparação com a liderança de outras companhias, como a dos Instrutores de Treinamento, por exemplo. No entanto, lamentavelmente, a liderança atual não apresenta os resultados suficientes para estabilizar a companhia, e a percepção dos membros, em sua maioria, não é positiva em relação ao ambiente atual. Enfim, vamos à análise do caso.

A Procuradoria Militar de Justiça, em sua denúncia à segunda instância, aponta quatro pontos essenciais nos quais a liderança da Companhia da Escola de Formação de Executivos tem apresentado falhas, com base nas últimas auditorias de confiança realizadas pela Auditoria Fiscal. Segue abaixo:

"Ausência e falta de contato da liderança com os membros: Ambos os textos mencionam a insatisfação dos membros da Escola de Formação de Executivos em relação à gestão da companhia, especificamente a liderança. A falta de presença, contato, acompanhamento e inovações são apontadas como pontos negativos. Isso afeta o funcionamento da companhia, gerando falhas em outros aspectos, como integração entre os membros, vontade de permanecer na companhia e envio de projetos."

"Dualidade nas respostas sobre transparência, motivação e importância: Ambos os textos destacam a dualidade nas respostas dos membros em relação à transparência da gestão, motivação e importância. A falta de contato da liderança é apontada como um fator que precisa ser urgentemente melhorado para promover o crescimento da companhia."

"Baixo nível e preocupação com a qualidade dos membros: Ambos os textos mencionam a reincidência de comentários sobre o baixo nível dos membros na Escola de Formação de Executivos. Há reclamações sobre a preocupação com o controle de qualidade e permanência dos membros que ingressam na companhia. [...]"

"Necessidade de melhorias na liderança: Em ambos os textos, é ressaltada a necessidade de força de vontade, presença assídua e participativa por parte da liderança. Isso é considerado fundamental para impulsionar a força de vontade dos membros, estimular a apresentação de ideias, promover mudanças e manter a integração dos membros na Escola de Formação de Executivos."

Em minha análise, apresentarei quatro pontos fundamentados na denúncia apresentada pela Procuradoria Mlitar de Justiça e nos dados coletados nas audiências realizadas por meio da Comissão Colegiada de Inquérito (CCI):

↬ Ausência de estratégias para inovações na companhia;
↬ Atraso em atualizações internas da companhia;
↬ Baixa presença dos membros da liderança da companhia;
↬ Estabilidade da companhia em âmbito geral.

1. Ausência de estratégias para inovações na companhia

A verdadeira liderança se destaca por sua capacidade de buscar estratégias inovadoras dentro de sua companhia, visando aprimorar as atividades dos membros e facilitar suas funções. É evidente a importância de debater e discutir as problemáticas em conjunto com o ministério da companhia, sem descartar completamente nenhuma pauta que seja levantada. A liderança tem a responsabilidade de analisar as ideias apresentadas e buscar soluções, caso sejam identificadas questões problemáticas.

No entanto, é preocupante quando a liderança culpa o ministério por falta de engajamento, mesmo que ela própria não demonstre interesse pelas pautas levantadas. Um exemplo disso é o relato do membro da companhia, Gyuuk1, que apontou um problema com a meta da companhia, mas teve suas preocupações ignoradas e o debate encerrado, transferindo a responsabilidade aos membros.

Uma liderança competente deveria ser aberta ao diálogo, analisar com atenção as problemáticas apresentadas pelos ministros e considerar todos os pontos envolvidos. Caso seja comprovado que a questão não é exclusiva da companhia, seria adequado apresentar um argumento fundamentado para explicar essa decisão. A incapacidade de lidar com situações que demandam a elaboração de estratégias para solução de problemas pode sinalizar uma falta de experiência e habilidades essenciais na liderança. Em suma, uma liderança eficiente é aquela que valoriza a participação dos membros, fomenta o diálogo aberto e respeitoso, e trabalha em conjunto com o ministério para identificar e enfrentar desafios, buscando sempre soluções que beneficiem a companhia como um todo. A habilidade de elaborar estratégias e resolver problemas de forma proativa é um indicativo crucial de uma liderança competente e comprometida com o crescimento e sucesso da companhia.

2. Atraso em atualizações internas da companhia

O subfórum da companhia não deve ser apenas bem organizado e esteticamente agradável, mas também deve apresentar informações atualizadas o mais rápido possível em relação às mudanças realizadas. É responsabilidade da liderança manter essas informações atualizadas, especialmente quando as mudanças são resultado de ações realizadas por eles. Nesse aspecto, não atribuo a culpa exclusivamente à líder que estava no cargo no momento da ação, mas a toda a liderança em conjunto.

Uma companhia não pode deixar um tópico sem atualização, esperando que alguém envie correções para eventuais problemas futuros. A liderança tem o dever de fiscalizar e revisar regularmente os tópicos, especialmente aqueles relacionados às leis e regras estabelecidas na companhia. Manter os tópicos atualizados é fundamental para garantir que todos os membros tenham acesso a informações precisas e relevantes, além de facilitar a compreensão e o cumprimento das diretrizes da companhia. A liderança deve ser diligente em sua responsabilidade de garantir que o subfórum seja uma fonte confiável e atualizada de informações, promovendo assim a transparência e a eficiência no funcionamento da companhia.

3. Baixa presença dos membros da liderança da companhia

Minha principal crítica à atual gestão da Companhia da Escola de Formação de Executivos reside na notável falta de presença ativa de grande parte da liderança dentro do jogo em que estamos inseridos, o Habbo Hotel. Analisando os membros da liderança, constato que somente a vice-líder Br demonstra algum grau de atividade dentro do jogo. Por outro lado, os outros dois membros, em especial a líder Vacita, apresentam sérias deficiências nesse aspecto, mas não vem ao caso no momento. Dentro desse contexto, destaco especificamente o grau de presença do vice-líder iam_jrvieira, cuja ausência é facilmente perceptível, principalmente pelo regresso de sua especialização.

Acredito que, embora o contato por meio de redes sociais possa ser benéfico em diversas ocasiões, o contato direto dentro do jogo é de extrema importância para que os líderes demonstrem ser competentes. Essa presença não só é relevante para os policiais da própria companhia, mas também para aqueles que buscam um possível ingresso.

Se os próprios líderes não conseguem transmitir uma visão de atividades e um ambiente saudável para a companhia, quem mais o fará? Essa questão fica latente. Sem uma presença ativa, a percepção negativa mencionada no início desta análise nunca será quebrada, e a estabilidade da companhia continuará sendo comprometida. Portanto, é imprescindível que a liderança compreenda a importância vital de ser presente e engajada dentro do jogo, para, assim, construir uma imagem positiva, atrair novos membros e reforçar o sentimento de pertencimento e motivação para todos os policiais da Companhia da Escola de Formação de Executivos. Somente dessa forma será possível superar os desafios e alcançar uma gestão bem-sucedida e sólida.

4. Estabilidade da companhia em âmbito geral

Diante dos problemas relatados acima, fica evidente que a estabilidade da companhia nunca será alcançada e mesmo que algumas questões tenham sido resolvidas, os erros cometidos se repetem constantemente. Uma companhia que não conta com o total apoio e presença de sua liderança, que não estabelece um bom diálogo com os membros, não apresenta inovações e demonstra falta de compromisso, torna-se sem sentido e sem direção. A falta de comprometimento dos líderes, em especial do vice-líder iam_jrvieira e da líder Vacita, é notável.

Por fim, fica claro que os membros da liderança não estão dedicando seus esforços ao máximo para garantir um caminho sólido e positivo para a Companhia da Escola de Formação de Executivos. A ausência de uma liderança engajada e comprometida pode minar o progresso da companhia e prejudicar sua reputação dentro da Polícia RCC. Nesse contexto, é fundamental que a liderança reflita sobre essas questões e tome medidas concretas para melhorar sua atuação, estabelecendo uma comunicação mais efetiva com os membros, sendo mais presentes e comprometidos com as atividades da companhia, incentivando a inovação e agindo de forma transparente e responsável. Somente assim será possível construir uma base sólida e alcançar a estabilidade desejada para a Companhia da Escola de Formação de Executivos.

Com base nos argumentos apresentados anteriormente e nas informações obtidas durante a Comissão Colegiada de Inquérito (CCI), considero que são necessárias mudanças na liderança da Companhia Escola de Formação de Executivo para que ela possa alcançar o caminho do sucesso. Portanto, meu voto é por:

↬ Advertência à vice-líder Br devido às falhas de responsabilidade observadas na gestão da companhia. (ABANDONO DE DEVER/NEGLIGÊNCIA, inciso I);
↬ Rebaixamento interno do líder interino iam_jrvieira para o posto de ministro da companhia;
↬ Abertura de votação na Corregedoria para selecionar um líder interino, com a exclusão da opção de nomear a vice-líder Br.

O veredito apresenta uma disparidade em consideração aos dois indivíduos: o atual líder interino, iam_jrvieira, demonstra falhas mais alinhadas à atual situação da companhia, em comparação com a vice-líder Br. No entanto, nenhum dos mencionados está adequadamente preparado para assumir o cargo de líder da companhia. Além disso, o líder interino nomeado deverá analisar os serviços prestados pela vice-líder Br, colocando-a em período de observação.