Caso benjlfbaby solicitado por hiagocarlos e NewForever

Nick do delator: hiagocarlos e NewForever
Acusação:

Corpo da acusação:

Nick do delator: hiagocarlos / New.Favorer
Nick do infrator: benjlfbaby / Sra.Sirius / grandefab101 / Nirvac
Nick do policial que indeferiu o caso em primeira instância: -x-
Caso tutorado pela Procuradoria Militar? ( ) Sim ( x ) Não
Desenvolvimento do ocorrido:

I. INTRODUÇÃO AO CASO

Venho através deste recurso expressar minha indignação sobre uma situação que comprometeu a autoridade e a organização no batalhão.

No dia 02 de novembro de 2024, enquanto auxiliava alguns aspirantes a oficiais na função de Oficial de Guarda (OG), chegou a vez do aspirante New.Favorer assumir o posto. Desde o início, ele estava desempenhando um bom trabalho, com dinamismo e organização, e começou a atrair mais policiais para o batalhão, deixando o ambiente movimentado e ativo. Em determinado momento, o comandante-geral benjlfbaby e a acionista majoritária Sra.Sirius se encontravam de pé no corredor, observando o crescimento da movimentação de perto.

No entanto, foi a partir deste momento que a situação saiu de controle. A presença de superiores no corredor principal e a falta de uma postura organizada, somada à recusa em atender o pedido de ordem do OG, acabaram gerando confusão e comprometendo o ambiente. O incidente que descrevo a seguir revela como a autoridade do OG foi desconsiderada, em desrespeito às diretrizes do batalhão, prejudicando o trabalho realizado por ele e colocando em risco o clima disciplinado que se espera.

II. DESENVOLVIMENTO

Então, vou explicar exatamente o que aconteceu, porque isso é um absurdo e não pode ser ignorado.

Como Auxiliar do Oficial de Guarda (AOG), sei que não tenho autoridade para dar ordens aos meus superiores. No entanto, nesta situação, o Oficial de Guarda (OG) — o aspirante a oficial New.Favorer — tinha sim o direito de solicitar a colaboração dos superiores para manter a organização do batalhão. Ele não estava dando ordens, mas seus pedidos não poderiam ser negados sem uma justificativa válida, conforme orienta o Código de Comando do batalhão.

Assim, instruí o OG a pedir que o comandante-geral benjlfbaby e a acionista majoritária Sra.Sirius se posicionassem na Sala de Espera (SE) para manter a ordem no batalhão. Esse tipo de organização é essencial e faz parte do trabalho do OG. Quando o aspirante New.Favorer fez o pedido à Sra.Sirius, ela disse que não poderia ir para a SE e alegou que precisaria resolver algo na ala imperial, relacionado à subcompanhia ROND e apenas foi para ala. Em seguida, ao abordar o comandante-geral benjlfbaby, o OG solicitou que ele também fosse para a SE, mas o comandante-geral respondeu com um claro desdém: "Estou confortável aqui, OG." Isso teve um impacto imediato e negativo.

A partir daí, o batalhão inteiro começou a rir e a questionar o OG, desrespeitando sua posição e tornando a situação descontrolada. Quando o OG tentou explicar que estava apenas cumprindo minha orientação, o comandante-geral simplesmente respondeu: "Tá bom, volta pro seu posto," desconsiderando totalmente a necessidade de ordem no ambiente. Isso fez com que o aspirante perdesse o controle e se sentisse claramente isolado, chegando ao ponto de acreditar que eu estava contra ele.

Agora, quero deixar algo muito claro: estamos falando de um comandante-geral, alguém que trabalhou e se dedicou para chegar até esse cargo. E, mesmo assim, ele toma uma atitude dessas, ignorando as próprias normas e afetando diretamente o trabalho do OG? Isso é inaceitável! O Código de Comando do batalhão deixa bem claro que, embora o OG não tenha autoridade para dar ordens diretas aos superiores ou iguais, seus pedidos de organização não podem ser negados sem justificativa.

“Capitulo VII
Da autoridade

Art. 4º - O Oficial da Guarda não dá ordens aos seus superiores/pares hierárquicos, entretanto, seus pedidos não devem ser negados sem razão válida. Caso um superior/par hierárquico negue o seu pedido, o Oficial da Guarda deverá registrar a situação e posteriormente reportá-la a um militar superior ao policial envolvido para a análise de atitude.”

Conhecendo bem a documentação do batalhão, sabemos que o Oficial de Guarda (OG) tem o papel de manter a organização no batalhão, e, embora não possa dar ordens diretas aos superiores, seus pedidos não podem ser negados sem uma justificativa sólida. Foi com base nisso que instruí o OG, o aspirante New.Favorer, a solicitar que o comandante-geral benjlfbaby e a acionista majoritária Sra.Sirius fossem para a Sala de Espera (SE) para manter o batalhão em ordem. Essa é uma prática comum e necessária para evitar que figuras de destaque, especialmente superiores, em pé, possam servir de "modelo" para que outros também fiquem em pé, o que prejudica a organização.

No entanto, ao fazer o pedido, o aspirante foi desacatado. A Sra.Sirius disse que precisava resolver algo outra coisa e foi para a ala. Já o comandante-geral respondeu de forma desrespeitosa: "Estou confortável aqui, OG," causando risos e comentários pelo batalhão, comprometendo a autoridade do OG. Isso fez o batalhão rir e questionar o aspirante, que apenas estava fazendo o que a documentação orienta.

Diante disso, o tenente :Draken
fez um comentário ao OG dizendo: “Cuidado com os excessos,” o que me causou estranheza. Perguntei o que ele quis dizer, e ele apenas respondeu que “o OG deve ter errado.” Que erro foi esse? O OG seguiu exatamente a orientação conforme a documentação. Questionei o tenente, e ele continuou sem dar uma resposta clara. Por fim, levei a conversa para o Centro de Informação (CI) para esclarecer, mas fomos interrompidos pelo general nirvac, que pediu que fôssemos ao corredor.

Quando cheguei ao corredor, o general nirvac instruiu que não usássemos o sussurro, mas sim que falássemos em voz alta. Obedeci e continuei orientando o tenente de acordo com o que a documentação prevê. Pouco depois, a general grandefab101 se juntou a nós, sem inicialmente esclarecer o motivo de sua presença. O general nirvac, então, argumentou que o pedido para que os superiores se sentassem era desnecessário, afirmando que, sendo apenas duas pessoas em pé, eles não estavam atrapalhando a ordem do batalhão e que a postura do tenente estava correta. No meio dessa explicação, a general grandefab101 disse: 'Lembre-se que não é um coronel que vai dar ordens sobre onde um comandante-geral pode ou não ficar.' Quero deixar claro que, quem estava no papel de OG era o aspirante a oficial New.Favorer, e o meu papel como AOG era apenas orientar o OG.

A razão pela qual eu ordenei que o OG falasse com os dois para sentassem na Sala de Espera era para controlar o fluxo de pessoas e evitar que muitas ficassem em pé no batalhão. Essa não é apenas uma questão de hierarquia, mas sim de manter a organização e o respeito dentro do ambiente. Ignorar esse pedido só cria uma situação caótica e desrespeitosa para todos os envolvidos. É preciso entender que, independentemente do cargo, todos devem seguir as orientações do OG para que possamos manter a ordem no batalhão. Quero esclarecer que, de acordo com a documentação, quando o OG faz uma solicitação de organização, espera-se que essa seja atendida, independente do cargo. O pedido para que os superiores se posicionassem na Sala de Espera (SE) tinha o intuito de preservar a organização do batalhão e, considerando que a SE estava vazia, não havia qualquer justificativa para a recusa.

Quero ilustrar isso com um exemplo prático: imagine que um capitão esteja em pé, conversando com o sentinela, quando o OG — um coronel — peça que ele se sente. Qualquer militar entende que a orientação deve ser seguida. Agora, se um comandante-geral, alguém que representa a COR, nega um pedido do OG, ele está não apenas enfraquecendo a autoridade do OG, mas também se colocando acima do regulamento, o que causa desconforto e até risos. Isso abre brechas para que qualquer um sinta que pode ficar em pé e desafiar a organização, já que até o comandante-geral se nega a colaborar.

Este caso não deveria envolver o general nirvac ou a general grandefab101. Era uma questão que deveria ter sido resolvida diretamente entre mim e o comandante-geral, pois apenas ele desrespeitou o código. Ao final, deixo claro: segundo a documentação, se o batalhão tiver até mesmo apenas 12 pessoas, e o OG pedir para alguém se sentar, essa pessoa deve cooperar.

Como AOG, meu papel é apoiar o OG para que ele possa manter a disciplina e o respeito ao ambiente do batalhão. Quando superiores se recusam a cooperar, questionando e rindo de pedidos formais de ordem, eles desestimulam o cumprimento do regulamento por parte de todos, gerando desordem. A documentação, especialmente no Capítulo VII, Artigo 4º, deixa claro que o OG possui a função de organizar o ambiente, e que sua autoridade, ainda que limitada a pedidos, não deve ser negada sem uma razão concreta e fundamentada.

A recusa do comandante-geral em atender ao pedido de ir para a SE – uma prática que auxilia na ordem e que sequer afeta sua autoridade ou deveres – prejudica a imagem do OG, que acaba sendo desrespeitado pelos demais e perde o controle da situação. Ao permitirem que essa cena acontecesse publicamente no corredor principal, os superiores, inclusive o general nirvac, abriram espaço para que o incidente se tornasse motivo de risadas e desordem, um cenário desnecessário e embaraçoso para todos. O papel do comandante-geral e da COR é representar a organização e o compromisso com o regulamento, e não ignorá-lo.

Portanto, este incidente, que poderia ter sido resolvido diretamente com o comandante-geral, escalou sem necessidade. Cabe à Corregedoria avaliar a situação com base nos princípios da documentação e garantir que a autoridade do OG seja respeitada no futuro, a fim de evitar que o ambiente do batalhão se torne desordenado e suscetível a incidentes semelhantes.

III. DOS PEDIDOS

Diante de todos os fatos apresentados, peço aos senhores corregedores que irão avaliar esta sindicância que levem em consideração os seguintes pontos. A situação desencadeou um cenário vexatório, gerando risadas e desrespeito por parte de outros superiores, o que culminou em um desentendimento no corredor principal, exposto aos olhares de todos que ali transitavam. Solicito que, com base na documentação que orienta nosso código de conduta e código penal, as devidas orientações sejam reforçadas e que as punições sejam aplicadas de forma justa e coerente, para que esse tipo de situação não volte a ocorrer e para que a autoridade do OG e o respeito aos procedimentos sejam devidamente mantidos.

IV. ANEXOS

I. Registros do caso;
II. Diálogo com general grandefab101 general Nirvac e tenente :Draken ;

Aguardando o direito de defesa.
01:55 - 05 Nov 2024

Nick do réu: benjlfbaby
Defesa:

Corpo da defesa:

Caso aberto para julgamento da Corregedoria até 06 Nov 2024 às 16:01.

Aguardando parecer do relator até 05 Nov 2024 às 16:01.
Corregedor Relator: Comandante ofranco6830

SETOR JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA

Caso benjlfbaby solicitado por hiagocarlos e NewForever Kisspn10

I. ANÁLISE

O presente caso se resume à insatisfação do coronel e do aspirante em relação à negativa do comandante-geral benjlfbaby a uma solicitação feita pelo aspirante, que atuava como Oficial de Guarda. O coronel instruiu que o aspirante NewForever solicitasse que o comandante-geral se sentasse. Ao cumprir essa ordem, o aspirante fez a solicitação, que foi prontamente recusada pelo comandante-geral.

Na acusação, o coronel e o aspirante tentam validar a solicitação como obrigatória a ser seguida com base em uma interpretação literal do documento. No entanto, o comandante-geral justifica afirmando que estar em pé não comprometia a organização do batalhão. A abertura deste caso parece mais uma busca por validação do que uma necessidade real. Embora seja legítimo que o Oficial de Guarda faça solicitações, é essencial compreender que essas podem ser recusadas quando não são indispensáveis ao funcionamento do batalhão.

Conforme indicado pelo comandante supremo douglasfon71, comandantes-gerais e chanceleres têm o direito de permanecer em pé no batalhão, devido à sua posição hierárquica. Esse ponto foi reforçado pela defesa do CoGer benjlfbaby, que mencionou:

benjlfbaby escreveu:"Como já foi citado pelo senhor comandante supremo douglasfon71, comandantes-gerais e chanceleres podem ficar de pé no batalhão, recusando pedidos para se sentar, por estarem no topo da hierarquia. E assim eu fiz."

Assim, o direito de permanecer em pé, desde que não prejudique a movimentação no batalhão, é garantido à patente em questão. No caso em análise, o comandante-geral não causou qualquer interferência na organização do batalhão, apesar das tentativas da acusação de ampliar a interpretação da situação.

A análise dos fatos não revela qualquer irregularidade. Não há evidências de que a autoridade do Oficial de Guarda tenha sido desrespeitada, pois, assim como o OG fez sua solicitação, o comandante-geral exerceu legitimamente seu direito de recusá-la, amparado em sua própria autoridade. Portanto, não se constata indício de excessos por parte do CoGer ao agir dessa maneira.

Quanto às ações de "Sra.Sirius", "grandefab101" e "Nirvac" mencionadas na acusação, essas não foram indeferidas em primeira instância, demonstrando uma falta de respeito a ordem das instâncias. Ademais, conforme os argumentos apresentados anteriormente, não houve qualquer irregularidade por parte desses indivíduos, e todas as ações associadas a seus nomes estavam dentro da legalidade. Não há, portanto, justificativa para que essas ações tenham exposto o apelante a situações constrangedoras, como "motivo de risada", conforme alegado.

II. VEREDITO

Diante os argumentos apresentados em análise e os fatos aqui citados pelo apelante e o réu:

↬ . Voto pelo INDEFERIMENTO TOTAL do recurso.

Atenciosamente,
Corregedor ofranco6830.