Caso Skam e .-Maggy, solicitado por DonCole

DonCole escreveu:Nick do delator: DonCole
Nick do infrator: Skam e .-Maggy,
Nick do policial que indeferiu o caso em primeira instância:
Caso tutorado pela Procuradoria Militar? ( X ) Sim (  ) Não
Desenvolvimento do ocorrido: Negligência na Av.COG por parte de ambos os infratores e falsificação de informações por parte do general Skam.
Provas/Evidências: Clique aqui.

Através desta sindicância venho apresentar aos senhores corregedores uma acusação contra o general Skam e a senhora marechal .-Maggy, , em detrimento da análise de ambos na Avaliação do Corpo de Oficiais Generais (Av.COG), realizada do dia 01 de março de 2024 ao dia 03 de março de 2024. Após a divulgação do resultado ainda na noite desta segunda-feira, dia 05 de março de 2024, tive acesso a tal e muito me desapontou os argumentos apresentados por eles. Sendo assim, serão desenvolvidos nos próximos parágrafos todos os pontos aos quais são válidos realçar, além de contra-argumentar aquilo que foi dito de maneira desajuizada.

Senhores corregedores, solicito respeitosamente que tenham em mente que a avaliação abrange o desempenho dentro do jogo e seus acessos, sendo o whatsapp uma ferramenta informal e de caráter pessoal, entretanto, ainda assim jamais apresentei desvio de conduta nos grupos oficiais. Torna-se fundamental reconhecer que a comunidade é composta por pessoas diferentes, de temperamentos diferentes e com ideais diferentes, a qual se posicionam de acordo com aquilo que acredita e da forma que mais convém, caracterizando a personalidade do indivíduo.

Primeiramente, a análise feita pelo general Skam:

“O General tem um bom desempenho em suas funções administrativas; no entanto, antes de sua licença, percebi uma lacuna no desenvolvimento de relações com seus subalternos, especialmente com os Coronéis do turno. Embora tenha aumentado sua presença na base, sua participação muitas vezes limitou-se a assumir AOG. Recomendo que o General aprimore seu temperamento, que por vezes revela-se explosivo, resultando em decisões precipitadas e movidas pela emoção. É crucial que mantenha uma interação mais constante com seus subalternos, destacando de maneira mais evidente seu papel como líder. Acredito que, neste mês de março, a recente promoção nos supervisores a estagiário e a aprovação no CAT proporcionarão um impulso para que seu desempenho, presença e produtividade se destaquem. No entanto, é crucial que o General não subestime a importância contínua de aprimorar suas habilidades de liderança e fortalecer os laços com seus subalternos para garantir um ambiente mais coeso e eficaz.”

O que muito me assusta é tamanho descaso com a verdade, tamanha negligência com a função a qual exerce, que deve-se ser feita com responsabilidade, partindo da premissa de não falta com a verdade e pontuar aquilo que realmente acontece e que deve ser pontuado a favor do desenvolvimento do militar, seja uma crítica ou elogio. Diante do que foi dito pelo general, só me cabe questionar quando, e porquê, o meu temperamento tornou-se motivo de desaprovação, ainda mais quando, eu NUNCA, repito, NUNCA, tive um único episódio de desvio de conduta, de desrespeito, ou qualquer decisão precipitada pautada no emocional. Não consigo descrever de uma outra forma esse posicionamento, pois a única possível é, irresponsabilidade. Frivolidade ao citar algo que não pode ser provado e nem reprovado, algo que pode prejudicar significativamente a minha imagem. Primeiro que, sequer deveria ter sido citado o comportamento temperamental, visto que, a personalidade de um oficial é o que o diferencia, é algo natural, que deve ser mantido e adaptado aos parâmetros militares. Além do mais, como facilmente se confunde o companheiro em relação ao meu pulso firme, poder de argumentação, que sim, é constantemente exposto de forma incisiva, não por descontrole emocional e sim por autoridade na fala, comprometimento com meus ideais e firmeza ao dialogar. Sem perder o decoro, diferente do que foi dito. Sem tomar decisões impensadas. Recentemente ocorreu um episódio com meu companheiro de farda Skam, que inclusive mencionou como algo pejorativo meu temperamento, ele teve um surto em um dos grupos de whatsapp, chegando a dizer que tinha sido humilhado por um superior, mas mesmo assim, não consigo que esse episódio descreva seu desempenho e determine sua conduta, afinal, dentro do jogo isso nunca aconteceu. Por qual motivo eu deveria ser julgado por algo semelhante? Considero que apenas devemos comentar sobre algo quando temos autoridade, não optando pela hipocrisia.

Seguindo com a observação das avaliações, quanto a minha participação no desenvolvimento de meus subalternos, citado também pelo Skam e a marechal supracitada, que disse:

”O policial DonCole é bastante empenhado e segue fielmente as suas convicções, pude perceber isso enquanto trabalhei com ele no CEM e em outros grupos de tarefas. Todavia, notei um desânimo e o trabalho de forma inconstante, talvez tenha sido por conta da advertência escrita recebida. Porém notei que após a sua aprovação no curso, seu desempenho está melhorando gradualmente e tenho certeza que ele alcançará um serviço de alto padrão. Recentemente, notei um grande amadurecimento no que tange à sua compostura e sua participação efetiva por meio de projetos enviados a Corregedoria. Sugiro que ele fique mais a par dos assuntos relacionados ao COG e expresse mais os seus auxílios a subalternos e atente-se na realização de postagens.”

A avaliação é de extrema importância e é necessário propriedade sobre aquilo que expõe. Entendo que um superior possui uma visão ampla e externa sobre o desempenho dos seus subalternos, que ele tem o poder de ver além do superficial, compreendo essa questão. Porém, diante de informações e opiniões sem fundamentos ou comprovações realistas, me sinto injustiçado e duramente desvalorizado, dado que, a marechal jamais procurou-me no turno, sequer dividimos horário, faz-se incabível que questione a minha participação neste quesito, tratando-se de informações rasas e infundadas. O fato de eu não realizar postagens ou não ter idas frequentes ao Centro de Instruções não inibe o meu contato, que faço conforme a minha metodologia, a mesma que usei durante toda a minha carreira e que outrora foi alvo de elogios pelos próprios. Meu auxílio é direto e diferente do que foi exposto. Ao decorrer do mês, estive sempre a comentar sobre meus diálogos em alguns grupos referentes ao Oficialato. Além disso, o que evidencia tal fato é a minha participação no preparatório da Avaliação de Qualificação do Oficialato Intermediário (AQOI), no qual ambos não têm marcado presença ou auxiliado. Sequer estão no grupo. Disponibilizei no início do mês, por exemplo, dois simulados de dez questões cada, sobre o Código de Comando do Batalhão e Plano de Controle Emergencial, para os militares que prestaram a AQOI na primeira quinzena. Infelizmente, não consegui continuar contribuindo na segunda em detrimento de uma licença para participar do Curso de Ações Táticas. Para finalizar este tópico, ressalto o meu envolvimento no atual projeto de qualificação do oficialato intermediário, a qual agreguei na produção de questões e aplicações da avaliação, a tenentes e capitães, assim como coronéis. Ademais, é negar-se a enxergar ou omitir-se em pesquisar sobre. Disponibilizo o link dos prints de minhas gratificações, por exemplo. Clique aqui.

Há ainda algumas pontuações, que muito me incomodaram, apontadas pela senhora marechal, que descreveu meu trabalho como inconstante. Ora, mas, de que forma? Não há uma única justificativa em minhas funções, a única vez que faltei com elas foi durante 7 dias de licença, que legalmente falando, tenho direito de retirá-la. Ademais, estive online no jogo durante TODOS os dias do mês, gratifiquei por muitas vezes os meus subalternos, assim como fui gratificado algumas, em menor número devido à posição hierárquica. Quanto à advertência escrita, jamais foi um fator de desânimo, muito pelo contrário, uma motivação. E não, jamais limitei minha presença apenas a função de AOG. Em fevereiro, fui sentinela, AOG, OG, AO, apliquei CFSd, participei de recrutamentos, procurei subalternos (tanto de forma independente, como quando solicitado por algum superior), auxiliei em projetos, eventos, preparatórios e até estive em um dos principais probatórios da instituição. Sinceramente, não consigo entender. Além disso, relatou pouco envolvimento com as discussões do Corpo de Oficiais Generais. Posso garantir, sem titubear, que sou uma dás, se não há voz mais ativa do COG. Sempre me posicionei em todos os debates, participei dos projetos, atividades, seja dando assistência ou presenciando.

Diante de meus argumentos e contra-argumentos, enfatizo a IRRESPONSABILIDADE em relação à avaliação realizada sobre meu trabalho no mês de fevereiro por parte do general Skam e da senhora Maggy. E não, não recorro só por nota, e sim por comprometimento com a verdade e uma avaliação fiel ao que realmente é apresentado, de forma que jamais possa macular novamente a imagem de um oficial, que constroi uma carreira pautada na veracidade de suas ações e falas. É indispensável a tomada de medidas quanto a isso. Dessa forma, por assumir os riscos e concordar com as normativas propostas pela Av.COG, a qual defende a autenticidade dos fatos narrados, é correto afirmar que houve falsificação de informações por parte do general Skam, que apontou comportamento explosivo seguido de decisões precipitadas e de caráter emocional, sem exemplificar devidamente qualquer episódio que comprove sua fala, e destaco que não o fez por erro convencional, mas sim de forma deliberada. E a senhora marechal, uma advertência escrita pelo crime de abandono de dever/negligência, ao faltar com sua obrigação em realizar uma análise eficaz sobre seu subalterno e de forma desleixada, comentar sobre meu envolvimento nos assuntos referentes ao Corpo de Oficiais Generais, assim como sobre meu contato com subalternos e a constância de meu trabalho.

.-Maggy, escreveu:

Nick réu: .-Maggy, Saudações, senhores corregedores e a toda a extensão do corpo jurídico presente. Venho depor a minha defesa da sindicância realizada. Vamos por partes: Durante a avaliação do Corpo de Oficiais Generais referente ao mês de fevereiro do ano de 2024, o general DonCole foi avaliado por quatro policiais do mesmo turno, e os dois (além de mim) citaram a questão de uma melhor exteriorização do acompanhamento de subalternos. Logo, não é uma problemática que somente eu pude enxergar. DonCole escreveu:"Além disso, o que evidencia tal fato é a minha participação no preparatório da Avaliação de Qualificação do Oficialato Intermediário (AQOI), no qual ambos não têm marcado presença ou auxiliado. Sequer estão no grupo. Disponibilizei no início do mês, por exemplo, dois simulados de dez questões cada, sobre o Código de Comando do Batalhão e Plano de Controle Emergencial, para os militares que prestaram a AQOI na primeira quinzena." ➤ Sobre a sua participação no preparatório da Avaliação de Qualificação do Oficialato Intermediário (AQOI), de fato é algo muito importante, mas faz parte de sua função realizar as questões. E mesmo assim, o seu contato com subalternos não deve ser resumido somente quando há o simulado, ou seja, uma vez por quinzena. DonCole escreveu:"E não, jamais limitei minha presença apenas a função de AOG. Em fevereiro, fui sentinela, AOG, OG, AO, apliquei CFSd, participei de recrutamentos, procurei subalternos (tanto de forma independente, como quando solicitado por algum superior), auxiliei em projetos, eventos, preparatórios e até estive em um dos principais probatórios da instituição." ➤ Quanto às gratificações temporárias, elas não garantem que o policial mantém um contato próximo com os subalternos. Inclusive avaliando por este ponto, o general possui gratificações somente voltadas às funções de Oficial da Guarda e Auxiliar do Oficial da Guarda. Sendo que ele citou que não se limitou somente a estas. Não obtive nenhuma evidência com fundamento quanto a isso e nem quanto ao CFSd aplicado durante o mês de fevereiro. DonCole escreveu:"...dado que, a marechal jamais procurou-me no turno, sequer dividimos horário, faz-se incabível que questione a minha participação neste quesito, tratando-se de informações rasas e infundadas." ➤ Sobre a questão de horário/turno, ambos fazemos parte do mesmo turno, que é o da noite, então essa justificativa de desencontros é descartada. Em virtude do que foi exposto, atribui a nota 8 que é boa diante dos parâmetros por gostar do trabalho dele e que pelos os motivos dissertados na avaliação, não me foi cabível dar um 10. Por fim, auxílio é estar ajudando seus subalternos, participando da doutrinação e formação. E estes foram os pontos que eu citei que o general precisa melhorar. Não acho condizente me punir devido a um comentário ou nota atribuída, sendo que está condizente com o que penso e não vejo nenhuma prova para combater os meus argumentos. Assim, solicito encarecidamente o indeferimento do recurso proposto pelo general, isentando-me da punição por ele pré-estabelecida.

Skam escreveu:Nick réu: Skam
Desenvolvimento da defesa:

Em resposta às alegações do General DonCole, é importante salientar que minha análise foi meticulosamente concebida com base no desempenho observado durante o período em questão. Reconheço o mérito administrativo do General, entretanto, na minha avaliação, destaco a identificação de uma lacuna no desenvolvimento de relações com subalternos, notadamente os Coronéis do turno. A recomendação de aprimorar o temperamento visa assegurar uma liderança mais efetiva, enfatizando seu papel como líder e promovendo uma interação mais consistente tanto com seus pares quanto com seus subalternos.

É de suma importância ressaltar que minhas observações são contextualizadas no ambiente do jogo e nas interações dentro da instituição militar virtual. Embora o WhatsApp seja uma plataforma informal, ela reflete aspectos da conduta militar, e a responsabilidade de manter integridade e profissionalismo estende-se a todas as formas de comunicação. Não obstante, em nenhum ponto de minha avaliação, sugeri que o comportamento do General em chats estivesse sendo considerado para dar minha nota ou que foram mencionados casos de desrespeito ou desvio de conduta por parte dele; ao contrário, foram abordadas ações fundamentadas em impulsos emocionais, como sua retirada de todos os subgrupos de Supervisores após o fim de uma reunião onde não foi anunciado a sua promoção para Estagiário, deixando um Subgrupo onde ele era líder.  

Quanto à alegação de falsificação de informações, reitero que minhas observações foram embasadas em minha percepção e na análise dos dados disponíveis durante o período da avaliação. Não tive a oportunidade de testemunhar o militar colaborando de maneira conjunta com os demais Generais para doutrinar nossos subalternos. A intenção nunca foi denegrir a imagem do General DonCole; ao contrário, busquei evidenciar áreas que poderiam ser otimizadas para um desempenho mais eficaz no ambiente virtual militar. Um exemplo pertinente seria a abordagem de inúmeras polêmicas que frequentemente emergem no chat do CDO. Diante disso, cabe questionar quantos militares o General DonCole efetivamente auxiliou, desconsiderando qualquer apreciação sentimental sobre esses indivíduos. Levantar a hipótese de falsificação de informações em uma avaliação de natureza discursiva e opinativa parece, no mínimo, um argumento destituído de fundamentação.

No tocante à acusação de negligência e descaso com a verdade, respeitosamente discordo. Minha análise foi conduzida com seriedade e comprometimento com a integridade da instituição. Minhas avaliações nunca tiveram a intenção de prejudicar qualquer oficial, e esta é a primeira sindicância aberta nesse contexto. Além disso, há dois fatos importantes a mencionar:

1. O General parece ter um lapso de memória, pois eu fui o responsável por sua promoção a Capitão. Portanto, se minha avaliação do desempenho estivesse fundamentada em comportamentos em grupos de WhatsApp, ele sequer teria ascendido a tal posto por meio de minha decisão.

2. Ele também desconsidera que o atual General HallsJapa18 era outro militar que mantinha uma conduta imprópria em chats. Devido a isso, quase nenhum militar se dispunha a orientá-lo no jogo, instruindo-o sobre como aprimorar seu desempenho, destacar seu trabalho e envolver-se com seus subalternos para evidenciar seu papel como líder. No entanto, destaco que fui um dos poucos que o auxiliou e colaborou para que ele se transformasse no militar destacado que é atualmente. Fato esse elogiado por superiores.

A Avaliação do Corpo de Oficiais Generais fundamenta-se em opiniões, tornando excessivamente incoerente a abertura de uma sindicância por falsificação de informações, visto que o avaliador expressa sua opinião. Discrepo de vários pontos na avaliação do General sobre mim, como a suposta falta de contato com subalternos, uma qualidade frequentemente elogiada por superiores desde que me tornei oficial. Ele foi o único a citar isso em minha avaliação, o que me faz questionar a veracidade da informação. Então ele também está cometendo falsificação de informações?

Os argumentos apresentados pelo General em seu recurso são superficiais e destituídos de coesão. Ao citar sua participação no preparatório da AQOI, não o faz um militar ativo em contato e desenvolvimento de seus subalternos. Contrariando as suas alegações que eu não tenho participação efetiva nesse ponto, cito vários militares que eu executo esse trabalho e que foi citado até em minha avaliação por superior: Coronel Hevn, Sllash06, e !@-Mathews-@!. Esses testemunhos evidenciam meu comprometimento diário, contrastando com as acusações infundadas do General.

Encerro minha defesa enfatizando que, ao ler a minha avaliação, o General teve um comportamento explosivo e inadequado no Chat do COG, demandando intervenção da supremacia para conter tais atitudes, mesmo considerando que os grupos de WhatsApp não sejam passíveis de punição. Este episódio, por si só, reforça a indicação em minha avaliação de que o General age sob influência de emoções. Sua alegação de que minha avaliação é baseada em seu comportamento em chats carece de fundamentos ou evidências substanciais. Portanto, senhores Corregedores, o único que está cometendo algum crime perante a legislação da RCC é o General DonCole ao abrir uma sindicância pautada em mentiras.