Caso crossfire387 solicitado por Mettler

Nick do delator: Mettler
Corpo da acusação:

Spoiler:

Nick do delator: Mettler
Nick do infrator: crossfire387
Nick do policial que indeferiu o caso em primeira instância: SofiaBrandwolff
Caso tutorado pela Procuradoria Militar? ( x ) Sim ( ) Não

1. INTRODUÇÃO

Através desta Mensagem Privada, apresento à Corregedoria fatos ocorridos no dia 10 de Janeiro de 2024, transformando-os em uma sindicância hierárquica que visa recorrer o veredito de rebaixamento direcionado a mim, este que foi fundamento no crime de Desrespeito e Insubordinação, inciso II, e efetuado pelo executive crossfire387. No desenvolvimento a seguir, relato o caso sob minha perspectiva.

2. DESENVOLVIMENTO

Em uma quarta-feira, no dia 10 de Janeiro de 2024, meu jogo começou a apresentar diversos problemas enquanto me encontrava na Sala de Estado do 3° Batalhão e, durante eles, notei que meu personagem estava retornando ao Saguão, o que descobri posteriormente ter ocorrido devido à utilização da serpa de teleporte. Por vezes, tentei acessar a área interna do batalhão novamente e sentar-me na Sala de Estado, mas o problema voltava a acontecer, mostrando os demais usuários andando sem sair do lugar e com o chat travado, impossibilitando que eu visse qualquer nova mensagem.

Após algumas tentativas, o problema cessou, quando notei que o executive crossfire387 me chamava ao Centro de Instruções. No local, ele anunciou o rebaixamento de forma breve e direta, por, em suas palavras, não ter acatado, nem respondido ordens proferidas por ele e voltadas a mim, baseando-se, portanto, no Capítulo II, Seção I, do Código Penal Militar:
II - Desafiar, ironizar, ignorar ou deixar de cumprir ordens de um superior hierárquico, configura crime de insubordinação.

Durante o diálogo com o atual réu, tentei explicar o que tinha acontecido, deixando claro que estava com problemas e que não havia lido suas mensagens. Entretanto, fui ignorado e meu superior não demonstrou interesse nenhum nas minhas justificativas, prosseguindo com a punição sem conceder atenção ao que eu tentava explicar. Utilizando das comprovações incluídas, trago pontos que considero primordiais para discorrer sobre a razão de considerar que optar por rebaixar-me não foi proporcional ao conjunto dos acontecimentos.

Observando o horário do primeiro printscreen, presente no Anexo I, vemos que às 23h11 o executive não mais se pronunciava, tendo ignorado o meu balão de fala com as seguintes frases:

Mettler escreveu:Senhor, o senhor falou? estava ausente e com problemas pra entrar.

Ao não demonstrar interesse em compreender minha versão dos fatos, não apurando-os antes de seguir com a punição, meu superior evidencia que a decisão seguida foi baseada unicamente nas conjunturas que ele considerou como verdadeiras. Destaco, inclusive, que a citação anterior não foi incluída pelo pelo réu nas comprovações do requerimento de punição que ele efetuou, presente no Anexo IV.

No segundo printscreen, ainda no Anexo I, podemos ver, às 23h14, o policial afirmando por sussurro a outro militar que já havia resolvido a situação, sendo o momento de encerramento definitivo de nossa conversação. Dando protagonismo aos horários registrados, observa-se que o oficial crossfire387 julgou e resolveu o caso em apenas 5 minutos, tendo iniciado nossa conversa às 23h09. Considerando que 2 minutos foram utilizados na aplicação da punição, o réu encerrou o assunto em 3 minutos, não apenas ignorando minha tentativa de defender-me, como, também, não realizando uma instrução da maneira estipulada pelas normativas da constituição, sem pontuar quais erros me levaram à falha sinalizada e sem discursar sobre formas de não tornar a repeti-la, como esclarece o Código de Conduta Militar no Capítulo VII:
V - É obrigação do promotor corrigir o erro cometido pelo policial, seja com palestra, conversa, aula ou até mesmo uma rápida instrução, em até 24 horas após a punição. Quando não for possível encontrar o policial nas dependências da instituição, a instrução deverá ser feita por Mensagem Privada no mesmo prazo.

3. CONCLUSÃO E PEDIDOS

Diante do episódio exposto, esclareço que reconheço minha desatenção, não tendo buscado verificar se algum policial havia falado comigo nos momentos em que fui “serpado”. Contudo, a situação em que me encontrava era atípica, não havendo, em nenhum momento, insubordinação deliberada. Igualmente, vale-se pontuar a falha grave por parte do meu superior hierárquico em aplicar uma punição administrativa avançada sem antes assimilar todos os detalhes inerentes ao caso e, em complemento, sem seguir as leis da instituição ao não instruir-me de maneira apropriada.

Desta forma, com base em cada argumento supramencionado, minhas solicitações à corte são:

I - Reversão da pena de rebaixamento em uma advertência escrita pelo crime de Desrespeito e Insubordinação, inciso II;
II - Aplicação de uma advertência escrita ao executive crossfire387 pelo crime de Abandono de Dever/Negligência, de acordo com o inciso I: Negligência deliberada ou recusa do exercício das funções exigidas enquanto policial, funções de base ou atividades da Polícia RCC sem um devido aviso e autorização.

4. ANEXOS:

Anexo I - Duração do diálogo com o réu;
Anexo II - Diálogo completo com o réu;
Anexo III - Requerimento de punição;
Anexo IV - Comprovações utilizadas no requerimento de punição.

Aguardando o direito de defesa.
23:38 - 14 Jan 2024

Nick do infrator: crossfire387
Corpo da defesa:

Spoiler:

Caso aberto para julgamento da Corregedoria até 16 Jan 2024 às 15:52.

Aguardando parecer do relator até 15 Jan 2024 às 15:52.
Corregedor Relator: Comandante Joao:Roberto

SETOR JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA DE POLÍCIA

Caso crossfire387 solicitado por Mettler B09134s43131s50114s17115s171135e40c5486c4924e0d5e1386b411e7e8b

RESOLUÇÃO DE CASO

I. ANÁLISE

1. Trata-se de um caso resolvido em primeira instância pelo policial crossfire387, na noite do dia 10 de janeiro de 2024, quando este decidiu pelo rebaixamento de um cargo do policial Mettler, em tese, pelo crime de Desrespeito e Insubordinação, inciso II. Em sede recursal de primeira instância, a policial SofiaBrandwolff foi contatada, indeferindo o caso. Nesse sentido, em discordância da punição recebida, o então Vice-presidente Mettler decidiu por impetrar recurso endereçado à Corregedoria, auxiliado pela Procuradoria Militar de Justiça.

2. Em primeiro plano, percebo que o caso é bastante simples, sequer sendo necessária a intervenção da Corregedoria para sua resolução, por acreditar que poderia ter sido resolvido na hierarquia. A meu ver, faz-se presente uma resolução de caso um tanto quando duvidosa, considerando que o réu poderia ter melhor lidado com a situação, não entendendo que o rebaixamento tenha sido certeiro.

3. Digo isso, pois, embora possivelmente estejamos lidando com mentiras provenientes do autor do recurso, já que argumentou, todavia, não foi capaz de provar as suas afirmações sobre bug in-game, ainda assim, precisamos considerar os eventos posteriores ao suposto cometimento da prática delitiva. Nesse sentido, é perceptível a falta de espaço dada para o subordinado argumentar, em prol de sua defesa, o que, aparentemente, está sendo proporcionado apenas agora, na circunstância de segunda instância.

4. Com efeito, verifico que a pena aplicada está além daquela cabível para a presente situação. O requerente não se portou de forma inadequada durante o momento em que o seu superior hierárquico o estava rebaixando, tornando a decisão menos sensata ainda. Por fim, em análise das prints e dos argumentos apresentados nas peças recursal e defensiva, concluo que o mais sensato é substituir o grau de punição em desfavor do requerente.

II. VEREDITO

Este corregedor, diante do recurso e da defesa supra apreciados, OPINA pelo DEFERIMENTO PARCIAL do pedido postulado pelo policial Mettler, entendendo devido substituir a punição de rebaixamento em um cargo por uma advertência escrita.

At.te,
Corregedor Joao:Roberto.