Caso Miegtrans1-1. solicitado por RichardIQTrader

Primeiramente, cabe ressaltar que o rebaixamento foi cancelado devido a carência de provas referente ao uso de script na função de sentinela, logo a gravidade da situação diminui, não sendo cabível o rebaixamento. Portanto, o argumento citado pelo conselheiro no começo do recurso já é descartado, visto que ele diz que a gravidade da situação foi elevada pela junção dos crimes, se tornando mais gravoso. A partir do momento que a utilização de script é descartada, a gravidade já é reduzida por si só, é claro, nessa situação. Argumento inicial utilizado pelo delator:

RichardIQTrader escreveu:Começando pelo cancelamento do rebaixamento, apesar da alegação do Capitão .:Dr.Utemberg:. de que as provas apresentadas por mim de que ele utilizou scripts durante sua função de sentinela não são suficientes, quero enfatizar que o rebaixamento não se baseou apenas nesse fato.
Conforme o Código Penal, as punições para desrespeito e conduta imprópria são gradativas, ou seja, a gravidade das punições se eleva conforme a gravidade da infração. No caso do Capitão .:Dr.Utemberg:., a gravidade da situação foi elevada pelo fato de que ele não apenas mentiu ao dizer que havia sido gratificado por mim (conduta imprópria) ou se referiu a mim de forma pejorativa (desrespeito), mas sim OS DOIS em conjunto, o que agrava a situação.

Após isso, o delator argumenta referente a suposta mentira por parte do capitão:

RichardIQTrader escreveu:Além disso, o Marechal Miegtrans1-1 alega que não possuo toda a comprovação do assunto de que o capitão teria mentido que eu o gratifiquei, mas gostaria de esclarecer que o que eu tenho que provar é não ter gratificado o Capitão .:Dr.Utemberg:., pois foi esse um dos motivos do seu rebaixamento (ele ter mentido dizendo que o gratifiquei após repreendê-lo), e isso pode ser provado apenas verificando no System. A defesa do Capitão .:Dr.Utemberg:. alega que eu teria dito antes que o gratificaria, mas isso é uma mentira absurda e nem faria sentido eu ter dito isso após repreendê-lo, e, quem tem que provar isso é ele. Não é minha responsabilidade provar que não disse algo, é dele que está dizendo.

Gostaria ainda de ressaltar que a advertência escrita atribuída ao Capitão .:Dr.Utemberg:. pela reversão da punição de rebaixamento não menciona em momento algum sua conduta imprópria ao mentir que havia sido gratificado por mim, o que demonstra a inconsistência na decisão de cancelar o rebaixamento.

Nessa ocasião, como foi detalhado para ele, eu expliquei uma possível interpretação que se torna válida até certo ponto: o capitão .:Dr.Utemberg:. alegou no seu recurso em primeira instância que o delator havia dito que ia gratificar e que foi entre o tempo 22:54 e 22:56 (após a orientação), informando que o conselheiro poderia ter colocado o histórico completo e, após analisar, realmente tem um pulo nesses horários. Porém, logicamente eu descartei, visto que o capitão diz no sussurro que tinha SIDO gratificado, além de não conter alguma comprovação dessa ocasião. Durante minha conversa com o delator, ele mesmo ficou ciente que eu iria descartar o argumento do capitão (motivos acima) e que iria ser válido essa "mentira". Além disso, eu informo que a aplicação de um rebaixamento não seria cabível, levando em consideração todos os fatos e interpretações. (clique aqui)
O crime de conduta imprópria não foi colocada na postagem de advertência escrita, pois o foco principal da situação era o crime de desrespeito, podendo ficar apenas na verbal a mentira, como foi feito.

RichardIQTrader escreveu:Além da mentira, é importante ressaltar que o Capitão .:Dr.Utemberg:. também cometeu o crime de desrespeito ao se referir a mim de forma ofensiva durante o diálogo que tivemos. Se tivesse sido cometido apenas um dos crimes, a advertência escrita seria uma punição adequada, mas, devido à gravidade da situação e ao fato de que ele cometeu ambos os crimes em conjunto, a punição de rebaixamento se torna mais apropriada.

O capitão .:Dr.Utemberg:. foi devidamente punido pelo crime de Desrespeito, já o uso de script na função de sentinela não foi comprovada, logo será descartada. A "mentira" foi explicado acima. Portanto, com as comprovações existentes e interpretações realizadas, claramente a punição de um rebaixamento não é cabível, visto que o uso de script na função não foi comprovada e não acrescentou em nada.

RichardIQTrader escreveu:Sobre a advertência escrita que recebi por acusação sem provas, embora eu tenha apresentado evidências em relação às acusações feitas contra o Capitão .:Dr.Utemberg:., o senhor marechal considerou que elas não foram suficientes para comprovar a utilização de scripts durante sua função de sentinela. Porém, não posso concordar com a acusação de "acusação sem provas", visto que eu apresentei argumentos e evidências para sustentar minhas acusações.

Certamente, é importante ressaltar que a avaliação das provas apresentadas é subjetiva e baseia-se em opiniões pessoais. Enquanto algumas pessoas podem considerar as evidências apresentadas suficientes para provar as acusações, outras podem não compartilhar dessa mesma interpretação. No entanto, é crucial destacar que em nenhum momento acusei o Capitão .:Dr.Utemberg:. sem ter provas concretas. Apresentei os fatos e as evidências que possuía, acreditando sinceramente que elas comprovavam as minhas acusações.

Pois bem, senhores corregedores... Um policial da instituição deve ter em mente que a partir do momento que ele decide realizar alguma acusação ou punir um militar, é NECESSÁRIO que ele tenha provas concretas e relevantes para o caso. É inválido o argumento de ter se baseado em opiniões pessoais e provas subjetivas, visto que para qualquer punição você deve ter comprovações coerentes e/ou completas para que possam comprovar que realmente houve uma infração. Cada um pode ter uma interpretação, porém existe a mais coerente/ideal para a situação por COMPLETO. Nesse caso, é evidente que apenas com aquelas comprovações não é possível se basear para um ato como o uso de script na função. O conselheiro se baseou em frases semelhantes e estruturas semelhantes no começo da pré-aula, e visivelmente não é possível determinar que o capitão estava usando o script. Portanto, o delator foi punido devidamente por acusação sem provas, inciso I, pela carência de provas ao punir um militar por ter usado script.